Congresso vai discutir problemas que afetam a vida de moradores em condomínios. Foto: Felipe Rau/Estadão |
De hoje até sábado
será realizado 2° Congresso de Pró-Síndico de Gestão Condominial, cujo tema é A
gestão dos Condomínios nos Próximos 10 anos. A profissionalização da função de
síndico permeia o encontro. Nos últimos anos, o mercado mudou, principalmente com
a entrada dos síndicos profissionais, que levam a experiência do mundo
empresarial para dentro dos empreendimentos. “Hoje, é raro o morador que quer
assumir o papel, responder civil e criminalmente por tudo o que acontece na sua
gestão, apenas em troca da isenção da taxa condominial ou de uma vaga de
garagem”, afirma o presidente do Instituto Pró-Síndico, Dostoiévscki Vieira.
“Estimamos que daqui três anos 50% dos prédios serão geridos por
profissionais”, acrescenta.
A profissionalização
resolve também um dos principais problemas com os demais moradores: a
desconfiança de que o síndico esteja praticando atos ilegais. “Assim como
existem muitos síndicos-morador honestos, existem os desonestos. O síndico
profissional vive exclusivamente de sua reputação. Ele é obrigado a ser
correto, caso queira sobreviver no mercado”, alega Vieira. O grande problema,
segundo o presidente, é que existem profissionais que “cobram um valor menor do
que o salário de um faxineiro e quer se candidatar apenas para ter remuneração”.
“Muitas vezes recorre a outros subterfúgios para conseguir aumentar a sua
renda”, avalia.
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