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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Saiba quais são os bairros mais badalados de São Paulo

Lista traz nomes das regiões sul, oeste e central; moradores comentam os pontos positivos e negativos
    
“Ter tudo em um só lugar”. Essa é a frase recorrente de quem está à procura de um lugar para morar. E, consequentemente, bairros que “preenchem” uma lista importante de requisitos tornam-se os mais badalados da cidade. Em São Paulo é assim.
Segundo a corretora de imóveis Monique Tonini, os locais mais valorizados da capital paulista são aqueles com boa mobilidade urbana e infraestrutura em geral. “O morador quer fazer suas coisas à pé, desde as mais simples, como ir ao banco ou ao supermercado, até outras de lazer, como ir a parques e restaurantes. São valores importantes hoje em dia”, comenta. Quase todos os bairros “badalados” têm em comum o alto valor do metro quadrado. É que a cobiça pela região eleva o valor do imóvel. A especialista listou alguns “queridinhos” de São Paulo e seus moradores deram sua opinião sobre o local em que vivem. Confira:

Pinheiros, zona oeste
Largo da Batata (Foto: Shutterstock)

Um dos bairros “queridinhos” e planos da zona oeste, está localizado ao longo do rio Pinheiros e é um dos mais antigos da cidade de acordo com a Prefeitura de São Paulo. É reduto da classe média e tem comércio bastante diversificado, com lojas de roupas, sapatos, móveis, bancos e restaurantes.
A vida cultural de Pinheiros também é intensa. O local abriga bibliotecas, livrarias, casas noturnas e bares, feira de artes e antiguidades, academias de dança, entre outros.
Opinião do morador: Eu amo Pinheiros. Já morei em cinco bairros diferentes da cidade e nenhum me agradou tanto. Adoro o fato de que as ruas são tranquilas e familiares, e ao mesmo tempo você está a minutos de caminhada de restaurantes, bares e centros culturais. São tantas coisas para explorar que acabo ficando quase sempre no bairro. Eu frequento bastante o comércio e utilizo algumas praças do entorno. Muitos eventos ocorrem no Largo da Batata, e é legal estar perto. O metrô e as linhas de ônibus nas avenidas principais facilitam o acesso a outros bairros. As quedas de energia frequentes na região são um pouco chatas. Elas não duram muito, mas se fosse possível eu mudaria isso. Eventualmente, quando chove, a energia cai. (Natalia Julio, gerente de conteúdo)

Jardins, zona oeste
Rua Oscar Freire com a Consolação (Foto: Shutterstock)

O bairro é conhecido por abrigar lojas de grifes internacionais, museus, restaurantes, shoppings, bares e hotéis. É uma reunião de quatro sub-bairros: Jardim Paulista, Jardim América, Jardim Europa e Jardim Paulistano, além de trechos de Cerqueira César. As opções de imóveis são boas, especialmente para quem se interessa por plantas mais generosas na arquitetura. O bairro dá acesso as principais vias da cidade.
Opinião do morador: O que eu mais gosto do bairro são os restaurantes e cafés. Apesar da pequena distância, é fácil o acesso ao parque Ibirapuera. As ruas são muito arborizadas e tranquilas. O metrô mais próximo é o da Avenida Paulista e, na realidade, não é assim tão próximo para quem mora mais para a região sul do bairro. A Avenida Brigadeiro Luís Antônio, que corta o bairro, tem bastante oferta de linhas de ônibus, mas geralmente os percursos incluem muitas voltas pela região. (Nádia Roque, secretária)

Centro, região central
Praça da Sé (Foto: Shutterstock)

Vida noturna agitada, prédios e casas com arquitetura histórica, restaurantes e mais restaurantes, estações de metrô…A região central de São Paulo, especialmente os bairros Santa Cecília, Sé e República está na mira de construtoras e empresas. Os bairros ainda carregam a sensação de insegurança para muitas moradores e visitantes, mas estão qualificados como bairros em potencial.
Opinião do morador: O que mais gosto da região central é que tem tudo por perto: farmácia, padaria, supermercados, metrô, ônibus, bares (…) Dá para fazer tudo à pé. Quando o destino é mais longe, uso o transporte público, que é bem eficiente. Mas ainda me sinto próximo de tudo. O que eu menos gosto é o barulho e a sensação de insegurança por causa da população de rua, parte dela viciada em crack. ( Gabriela Reis, produtora cultural)

Vila Madalena, zona oeste
Beco do Batman (Foto: Shutterstock)

Bairro conhecido pela “badalação, referente à imensa quantidade de bares, restaurantes e casas noturnas, tem vida cultural muito rica e agitada. Praças bem cuidadas e que viraram point de grupos musicais, que tocam samba, chorinho, jazz e vários outros ritmos aos finais de semana. No alto do bairro, predominantemente ocupado de casas, a vista para o resto da cidade é um convite ao por-do-sol. É possível perceber projetos de arquitetura assinados espalhados pela região.
Opinião do morador: A Vila Madalena tem de tudo um pouco. Minha casa fica exatamente no meio do bairro, e apenas uma rua me separa do movimento intenso noturno, que é a maior reclamação dos moradores. A estação de metrô atende parte do bairro, mas as ladeiras podem ser um impeditivo ao acesso – e muita gente prefere esperar pelo ônibus a subir e descer as ruas, muito íngremes em certos trechos. (Gustavo Feijó, engenheiro)

Vila Nova Conceição, zona sul
Parque do Ibirapuera (Foto: Shutterstock)

Um dos bairros mais caros da cidade quando se fala em preço de m². Seu ponto alto é a proximidade do parque Ibirapuera. Abriga prédios de luxo, galerias de arte, sede de empresas internacionais, shoppings, bares e restaurantes de alto padrão.
Opinião do morador: Tranquilidade é uma das maiores virtudes da Vila Nova Conceição. O que mais gosto é que o Parque Ibirapuera está ao lado, o bairro tem boas opções de restaurantes (…) Os eventos são todos no Ibirapuera. Não há ciclovias dentro do bairro, apenas em Moema e ao redor da Vila Nova Conceição. O trânsito é o maior problema e, na maior parte das vezes, é reflexo do bairro Itaim, que fica próximo. (Caio Moralles Carletti, advogado).


Fonte: ZAP em Casa

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